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domingo, março 19, 2006
Férias

Como disse no post do com a verdade m'enganas, amanha vou de férias e só volto dia 30. Por esse motivo o blog vai estar inactivo. Ainda assim, podem visitar o Take a Break que vai continuar a ser actualizado na minha ausência. Bons filmes e até ao meu regresso.
posted by not_alone @ 20:19   3 comments
sábado, março 18, 2006
Trailer para Trust The Man
Jullianne Moore e Maggie Gyllenhaal no mesmo filme... can it get any better? Vejam o trailer e digam lá se este elenco não tem muito bom aspecto.


posted by not_alone @ 21:06   2 comments
sexta-feira, março 17, 2006
Com a verdade m'enganas... [17-03-06]
A afluência ao cinema é cada vez menor, ainda assim, parece que a quantidade de filmes aumenta vertiginosamente. Uns são bons, outros nem por isso, como tudo na vida. Nas nossas salas de cinema estrearam esta semana nada mais nada menos do que 6 filmes. A semana passada estrearam 8! Oito filmes em estreia numa semana é de loucos. Depois queixam-se que há pouco público. Se estivessem preocupados com qualidade em vez de quantidade, acredito que as salas continuariam cheias.

A verdade é que não há prespectivas de melhoras e a quantidade de trailers que surgem diariamente também revelam que a máquina de Hollywood não pára, nem se preocupa com o bom gosto. Aqui ficam alguns trailers que podem ou não agradar:

Snakes on a Plane parece ser a maior charopada que alguma vez passou pela carreira de Samuel L. Jackson. Há muita gente ansiosa por este filme, eu não sou uma dessas pessoas. De qualquer forma, o trailer, aqui!

Outro filme que não lembra ao diabo é The Fast and The Furious 3. Apesar de, depois de ter visto o trailer, achar que vai ser um dos meus guilty pleasures do ano.

Live Free or Die é uma comédia, acho eu. Não percebi muito bem... Vejam o trailer e decidam vocês.

O documentário High Score pode parecer algo totalmente inútil para a maior parte das pessoas mas tenho a certeza de que há uma minoria que se vai identificar com o personagem e com a sua luta para quebrar o record de uma máquina de arcade. Idiotices que adoramos fazer. Trailer aqui.

Ainda nos documentários, isto pareceu-me interessante. The Treasures of Long Gone John, um documentário sobre um homem que coleccionava e produzia arte alternativa. Música, pintura, brinquedos, tudo é permitido, menos o mau gosto.

Marcia Gay Harden (de quem eu gosto muuuuito), continua no que sabe fazer melhor, filmes independentes. E o trailer de American Gun promete.

Por falar em filmes independentes, o IndieLisboa 2006 terá lugar de 20 a 30 de Abril no Fórum Lisboa, Cinemas King e Cinemas Londres e tem algumas apostas a não perder. Destaco: All The Invisible Children, que conta na realização com nomes como Spike Lee, John Woo, Ridley Scott, Emir Kusturica, Kátia Lund, Stefano Veneruso e Mehdi Charef; The Proposition, do australiano John Hillcoat e com argumento do cantor e compositor Nick Cave; Drawing Restraint 9, o regresso de Björk ao grande ecrã desta vez dirigida pelo marido, Matthew Barney. Pode saber mais informações sobre o IndieLisboa no site oficial.

Parece que é este fim de semana que Brad Pitt e Angelina Jolie dão o nó. As fontes são próximas do casal e de confiança, o que equivale a dizer que não há fontes e que se tratam apenas de rumores que surgiram na net.

No final deste mês começam as filmagens de The Golden Age, a sequela para Elizabeth. Cate Blanchett veste novamente a pele da rainha inglesa e Clive Owen também está no elenco.

Uma curiosidade engraçada, o site Joblo.com gostou tanto de V For Vendetta que assinalou a estreia do filme com a particularidade de todas as notícias do site estarem com os "V" a vermelho. Como espero ansiosamente por este filme decidi fazer o mesmo por aqui. (pensavam que eu estava a enloquecer?? :P)

Finalmente, o motivo pelo qual Sin City 2 já não estreia este ano:

P.s. segunda-feira vou de férias para o Brasil, por isso o blog estará parado durante 15 dias. Até lá existem sempre os arquivos, os links, os especiais, a música, uma infinidade de coisas para fazer até ao meu regresso. :)
posted by not_alone @ 16:56   1 comments
quarta-feira, março 15, 2006
Happy Endings



As relações humanas têm sempre finais felizes, porque todo o conceito é muito subjectivo.

Será que não andamos todos perdidos, não procuramos todos algo que nos desafie para que o nosso final seja feliz? Happy Endings coloca variadas questões que acaba por deixar à nossa responsabilidade responder. Apresenta-nos várias histórias aparentemente sem qualquer relação relevante mas, à medida que o filme se desenrola, vamos percebendo que não só existem relações fortes entre todos os personagens como também vão ser fundamentais para se descobrirem a eles mesmos.

O género filme-mosaico adequa-se na perfeição à forma como a história se desenvolve e o humor que constantemente pulvilha o filme dá-lhe um toque especial. O argumento seguro e com diálogos memoráveis também ajudam a tornar este filme acima da média. Mas, o que mais se destaca são mesmo os actores. Lisa Kudrow (versão morena) livra-se brilhantemente da Phoebe de Friends e entrega-se totalmente ao personagem. Visivelmente à vontade na vertente cómica surpreende na sua capacidade de nos tocar nos momentos mais dramáticos. Steve Coogan (de quem eu fiquei fã depois de ver 24 Hour Party People) está irrepreensível. Superior, só mesmo Maggie Gyllenhaal. A irmã mais velha de Jake tem a mesma dose de talento, com uma vantagem, é mulher e linda por sinal. A sua doçura conquista-nos em todas as cenas e desvia as atenções na sua direcção. Maravilhosa.

Mais uma vez o cinema alternativo americano a mostrar que não está morto, pelo contrário, está de muito boa saúde.

A minha classificação é de: 7/10

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posted by not_alone @ 21:23   2 comments
Annie Prolux revoltada...


...e com razão, acrescento eu. Este brilhante texto tem de ser lido e apreciado, quer se goste ou não de Brokeback Mountain. Afinal de contas, mais do que Ang Lee, os argumentistas ou o casting, foi Annie Prolux quem viu a sua obra de arte, brilhantemente levada ao ecrã, ser terrivelmente roubada na noite dos Oscars. Leia o seu testemunho aqui!

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posted by not_alone @ 01:16   1 comments
Posters com fartura....
Foram apresentados no ShoWest, em Las vegas, alguns apetecíveis (outros nem tanto) posters de filmes que vão estrear daqui a uns tempos. Destaco o de Saw III, United 93, The Da Vinci Code (que está, no mínimo, detestável), American Dreamz, Garfield 2 e Miami Vice. Os restantes posters podem ser vistos aqui!




posted by not_alone @ 00:53   0 comments
Bond e as Bondettes

Eu podia jurar que isto era saído de um filme porno. Não me perguntem porquê.

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posted by not_alone @ 00:50   0 comments
domingo, março 12, 2006
Penis Song

Brad Pitt e Edward Norton num momento musical, entre takes, nas gravações de Fight Club.
posted by not_alone @ 17:19   0 comments
Com a verdade m'enganas... [12-03-06]
Agora que já passou a euforia dos Oscars as coisas no meio cinematográfico andam mais calmas. Ainda estream por cá alguns filmes que estavam nomeados, como é o caso de History of Violence, que devemos ter em atenção. Por falar em History of Violence tenho uma história para contar. Sexta-feira fui à ante-estreia do filme na cinemateca e adorei o espaço. É óptimo, não só para ir ao cinema, mas para tomar um café e conviver um bocado. No entanto, a experiência não foi totalmente positiva. O senhor que recebia os bilhetes era antipático até dizer chega, a sala estava à pinha e tivemos de ficar sentados nas escadas mas o pior de tudo foi a péssima qualidade do som durante, pelo menos, 30 minutos do filme. Um barulho bastante incomodativo, que se assemelhava a motor, não dava descanso aos nossos ouvidos e distraía-nos do filme.

Outra coisa que me irritou profundamente, que já nada tem que ver com a cinemateca em si, foi o público que assistiu ao filme. Esperava-se, numa sala como aquela, que o público tivesse uma sensibilidade que a massa que vai ao cinema nos centros comerciais não tem. History of Violence é tudo menos uma comédia, até aí acho que estamos todos de acordo. Bem, todos, menos as pessoas que assistiram à ante-estreia do filme. O público dava gargalhadas inopurtunas em cenas de uma carga dramática brutal. Desculpem a franqueza, mas ESTÁ TUDO ESTÚPIDO? Não é a primeira vez que isto me acontece e incomoda-me esa falta de sensibilidade. Já no Munich o público dava sonoras gargalhadas quando Eric Bana chorava ao falar com a filha ao telefone. Episódios destes fazem-me pensar realmente que o povo português ainda é aquele esterótipo de broncos da aldeia que não fazem mais nada senão cultivar o campo e ver futebol.

Mudando de tópico, já circulam por aí as primeiras filmagens de Daniel Craig na pele de James Bond e, digam lá o que disserem, ele pode não ter perfil de Bond, mas que tem muito estilo, tem! Vejam aqui o vídeo.

Não sei se já tinha mencionado este filme aqui no blog, mas nunca é demais publicitar um filme de Edward Norton. Down in the Valley é o título e conta com a presença da linda e talentosa Evan Rachel Woods. Espreitem o trailer aqui.

Curioso, é o mínimo que se pode dizer deste blog. Não é um tradicional blog de cinema. É um blog, sobre blogs... de cinema. Por isso, se tens um blog de cinema passa por lá que já deves ter sido mencionado algures.

Desafiado pelos meus pareceiros bloguistas no Take a Break, fiz a minha lista dos 10 melhores filmes de sempre. Podem conferi-la aqui.

Tenho dado por mim a ver que criei uma imensidade de rubricas no blog e não tenho dado grande continuidade a longo prazo a nenhuma delas, por isso agora tenho uma votação a decorrer (ali do lado esquerdo) para saber qual a rubrica que vocês mais gostam, para me dedicar a ela com mais assiduidade. Votem. :D

A imagem que escolhi para hoje é da lindíssima Cinemateca Portuguesa e fica a sujestão, para quem não conhece, de dar lá um pulinho nem que seja só como passeio.

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posted by not_alone @ 12:47   0 comments
West Side Story



No tempo em que Hollywood ainda era dourado.

Uma da grandes imagens de marca do cinema clássico americano são os musicais. West Side Story foi um dos mais aclamados de sempre, com todo o mérito.

A história é pouco original, pelo menos agora, mas carrega consigo uma magia que já não vemos no cinema americano. Uma adaptação contemporânea (à época) de Romeu e Julieta, musicado, em que o romance serve apenas de pano de fundo para retratar um dos aspectos negativos da chamada Terra das Oportunidades, a América.

É preciso ser apreciador do género para retirar algum divertimento do filme porque este é, quase na sua totalidade, cantado e dançado. Mas, quanto a mim, essa é a sua melhor qualidade. As coreografias são estudadas e interpretadas com muito sentimento, adequando-se na perfeição às músicas e ao contexto em que surgem. Os temas são inesquecíveis e é impressionante como alguns deles se mantiveram tão presentes até hoje. Dei por mim arrepiado a ouvir pela primeira vez "Maria" e "America", na versão em que originalmente apareceram, depois de as ouvir cantadas tantas outras vezes por diversos artistas e de eu próprio as cantarolar de vez em quando.

A montagem do filme é especialmente exímia e prova que, ao contrário do que muitos pensam, nos longínquos anos 60 conseguiam-se fazer filmes com melhor qualidade técnica do que muita coisa que por aí se vê hoje em dia.

No conjunto, poderá já não ter o impacto que teve à 40 anos atrás mas mesmo assim continua a ser uma referência para os amantes de musicais puros.

A minha classificação é de: 7/10

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posted by not_alone @ 00:01   0 comments
sábado, março 11, 2006
Está tudo explicado...

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posted by not_alone @ 02:51   2 comments
quarta-feira, março 08, 2006
Kubrick morreu há 7 anos

Eu sei que já passa da meia-noite, por isso tecnicamente já é dia 8, mas whatever.

O maior realizador de todos os tempos deixou-nos dia 7 de Março de 1999. O cinema ficou mais pobre mas a sua memória está tão viva hoje como há 50 anos e o seu legado é dos mais ricos da história da 7ª arte. Kubrick tinha o dom de transformar tudo o que tocava numa obra-prima incontestável. Uma referência para gerações que se seguiram e um importante objecto de estudo para as gerações actuais. A visão do futuro era assustadoramente real e na maior parte das vezes provava-se verdadeira. Como é possível que um filme como 2001: A Space Odissey, estreado em 1968, fosse tão fiel à actual realidade do que são as viagens ao espaço. Ou até mesmo A Clockwork Orange, uma perturbadora crítica à sociedade que ainda hoje consegue chocar o espectador da mesma forma que chocou há quase 40 anos.

Falta-nos um génio destes nos dias que correm. Alguém que nos consiga acordar desta dormência na qual estamos envoltos. Faltam-nos obras que nos façam relembrar de que a importância do cinema não está em fazer milhões de dólares ou em ser nº1 no Box-Office, mas antes, em criar uma peça que perdure nas nossas memórias e que fique perpetuada na história. Os filmes de Kubrick não são apenas filmes, são a Mona Lisa, a Torre Eiffel, a escultura de David, a 9ª sinfonia de Beethoven, o Romeu e Julieta e por isso é com o meu mais sincero agradecimento que presto aqui a minha humilde homenagem a uma figura que morreu mas que nunca desaparecerá.


Todos os filmes que Kubrick realizou, do mais recente para o mais antigo.

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posted by not_alone @ 01:22   2 comments
terça-feira, março 07, 2006
Top 10: Injustos derrotados nos Oscars
Inconformado que ainda estou com a derrota de Brokeback Mountain, decidi fazer um apanhado daqueles que considero terem sido injustos perdedores na noite dos Oscars nas categorias de melhor filme, melhor actor e melhor actriz.

Melhor Filme



1964 - Dr. Strangelove Or: How I Learned To Stop Worrying and Love the Bomb (perdeu para My Fair Lady)
1971 - A Clockwork Orange (perdeu para The French Connection)
1979 - Apocalypse Now (perdeu para Kramer Vs Kramer)
1982 - E.T. (perdeu para Gandhi)
1989 - Dead Poet's Society (perdeu para Driving Miss Daisy)
1990 - The Godfather part III (perdeu para Dances With Wolves)
1994 - Pulp Fiction e The Shawshank Redemption (perderam para Forrest Gump)
nota: confesso que aqui fazer uma escolha era tarefa muito complicada mas qualquer um deles era melhor do que Forrest Gump
1998 - Saving Private Ryan e The Thin Red Line (perderam para Shakespeare In Love)
2002 - The Hours (perdeu para Chicago)
2003 - Lost In Translation e Mystic River (perderam para Lord Of The Rings: The Return of The King)

Outros:
Citizen Kane perdeu para How Green Was My Valley, não vi nenhum dos dois, mas parece-me que é unânime que Citizen Kane é um dos melhores filmes de sempre. Quanto a How Green Was My Valley, nunca ouvi sequer falar.

Ainda não vi Barry Lyndon, mas fica a dúvida se um filme de Kubrick não seria melhor do que One Flew Over a Cuckoo's Nest. Quando vir o filme tiro as teimas.

Também ainda não vi Taxi Driver, mas parece que Scorcese já no ano de 1976 era travado pela academia de chegar ao Oscar. O vencedor nesse ano foi Rocky.

Melhor Actriz



1998 - Cate Blanchett (perdeu para Gwyneth Paltrow)
2000 - Ellen Burstin e Laura Linney (perderam para Julia Roberts)
2001 - Judi Dench e Nicole Kidman (perderam para Halle Barry)
2002 - Julianne Moore (perdeu para Nicole Kidman)
2004 - Annette Bening (perdeu para Hillary Swank)

Melhor Actor



1964 - Peter Sellers (perdeu para Rex Harrison)
1974 - Al Pacino (perdeu para Art Carney)
1994 - Morgan Freeman (perdeu para Tom Hanks)
2000 - Javier Bardem (perdeu para Russel Crowe)
2001 - Sean Penn (perdeu para Denzel Washington)
2003 - Bill Murray (perdeu para Sean Penn)
posted by not_alone @ 02:46   3 comments
"P. is for Portman"


Esta menina é, oficialmente, a maior! Clikem na imagem para ver o vídeo.

(p.s. obrigado ao zombie por nos chamar à atenção para isto)
posted by not_alone @ 00:21   2 comments
segunda-feira, março 06, 2006
Os Oscars...

A Academia teve de ser, inevitavelmente, do contra.

Primeiro tenho que dizer que esta deve ter sido a cerimónia da qual saí mais desiludido. Uma estranha cerimónia em que o Rei não foram os filmes, nem Crash, nem Brokeback Mountain, mas Jon Stewart. O apresentador teve uma das mais interessantes e divertidas apresentações de sempre. Certeiro, mordaz, politicamente incorrecto (por contraste à cerimónia em si) e com um grande sentido de timing. "Martin Scorsese 0 oscars, Three 6 Mafia - 1" Esta será certamente a frase da noite.

Em relação aos prémios foi tudo um grande bocejo até à categoria de Melhor Filme. Ok, melhor canção também deixou toda a gente boquiaberta, mas é um prémio menor, que nada acrescenta à consagração de um vencedor. Para além disso a canção é péssima. Estou mesmo a imaginar a maior parte dos membros da Academia, com idades superiores a 60 anos, a ouvir "It's Hard Out There For a Pimp" e a dizer "esta é, sem dúvida a melhor música do ano." Actores e actrizes não surpreenderam, mas não foram por isso mais justos. Phillip Seymour Hoffman foi o único verdadeiramente merecedor da estatueta. George Clooney é banal no aborrecido Siryana, Rachel Weisz estava na categoria errada e Reese Witherspoon pode estar muito bem mas com uma concorrente como Felicity Huffman a sua vitória perde todo o valor. Tal como aconteceu com Gwyneth Paltrow, que ganhou a uma fabulosa Cate Blanchett. Jake Gyllenhaal ficou a ver passar navios, provando que a Academia não é digna de ser presenteada com interpretações deste calibre. Voltou tudo a ser uma competição de popularidade e não de talento.

Crash é um grande filme. Um filme principalmente feito com o coração, seguindo a linha dos filmes-mosaico, tão em voga ultimamente. Dito isto, pessoalmente, considero-o longe de conseguir estar ao nível do épico Brokeback Mountain. A Academia seguiu o caminho mais fácil, mais confortável. Falando com todas as letras, não teve tomates para premiar uma obra arrojada e tocante. Crash é fenomenal, mas não tem calibre, especialmente técnico, para arrebatar o prémio máximo. Magnolia é a melhor comparação que podemos fazer para mostrar o que falta a Crash para ser uma obra-prima.

A vitória foi, como disse, de Jon Stewart e a derrota também não vai para um filme, mas para a Academia. Desiquilibrada, incoerente e a roçar o ridículo. Conservadora demais para premiar Brokeback Mountain mas risívelmente moderna para elevar Three 6 Mafia à categoria de Oscar Winner. Cúmulo dos cúmulos, dá o Oscar a Crash mas retira-lhe toda a importância ao interromper o seu discurso. De uma falta de educação abismal.

De positivo, para além do host, destaco o imponente cenário, o regresso da entrega dos prémios todos em cima do palco principal, assim como o regresso às músicas cantadas pelos artistas originais e as dulpas Meryl Streep-Lily Tomlin, Steve Carell-Will Farrel e Ben Stiller-e o seu fato verde.

O ano passado a academia quis mandar-nos areia para os olhos, mostrar que estava a mudar. Afinal, continua tudo na mesma por aquelas bandas.

Ang Lee levou o prémio de consolação de melhor realizador, para a derrota não ser tão dificil de engolir. Felizmente, o tempo encarrega-se de perpetuar aqueles que realmente interessam.

posted by not_alone @ 19:02   0 comments
domingo, março 05, 2006
Top 10: Vencedores do Oscar para Melhor Filme
1 - The Godfather


2 - The Godfather Part II


3 - Million Dollar Baby


4 - The Silence of the Lambs


5 - Schindler's List


6 - The English Patient


7 - American Beauty


8 - One Flew over the Cuckoo's Nest


9 - Braveheart


10 - The Sound of Music

posted by not_alone @ 17:34   0 comments
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